Territórios em rebeldia, de Raúl Zibechi, é o centésimo título da Elefante. Viva! Celebramos esse marco tão especial na nossa trajetória em uma noite deliciosa no Mercadinho Simples — um puxadinho da Livraria Simples, essa belezura que fica no bairro do Bixiga, em São Paulo. Teve chope da cervejaria artesanal Zox, acarajé da Bá e — claro — muitos e muitos beijos e abraços.

O lançamento do nosso centésimo livro foi repleto de significados.

O catálogo da Elefante inaugurou-se com O Equador é verde, uma livre-reportagem sobre o processo político equatoriano do início do século XXI. Durante as pesquisas para o livro, o autor, Tadeu Breda, futuro editor (e fundador, com Bianca Oliveira) da Elefante, conheceu o jornalista uruguaio Raúl Zibechi, em uma roda de conversa sobre movimentos sociais, novas constituições e governos de esquerda na Casa del Árbol, em Quito.

A publicação de Territórios em rebeldia, agora, une esses dois momentos da editora — dos primórdios à atualidade, da esperança com a onda progressista à necessidade de fortalecer as organizações populares, indígenas, negras e feministas —, remetendo às nossas raízes latino-americanas e ao nosso compromisso com as lutas anticapitalistas pela construção de um novo mundo livre de opressões e desigualdades.

Levamos onze anos e meio de muito trabalho e persistência para chegar até aqui. Estamos felizes e orgulhosos pelo que construímos, e cada vez mais convictos de que não teríamos conseguido trilhar esse caminho sem a parceria das nossas leitoras e leitores. A vocês, sempre, nosso muito obrigado!

Os textos que integram Territórios em rebeldia foram organizados por Alana Moraes, Lucas Keese e Marcelo Hotimsky. A tradução é de Gabriel Bueno da Costa. A edição é de Tadeu Breda e a assistência de edição, de Fabiana Medina. A preparação ficou com Carolina Hidalgo Castelani. A revisão, com Tomoe Moroizumi e Laila Guilherme. A capa é de Túlio Cerquize, com ilustração de Francisco Papas Fritas. A direção de arte é de Bianca Oliveira e a diagramação, de Victor Prado. O texto de orelha foi escrito pelo nosso companheiro Fabio Luis Barbosa dos Santos.

Cem livros, gente… Quem diria! Continuemos juntos, em manada.

 

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