Os originais que se transformariam no livro Arte contemporânea: modos de usar” chegaram no e-mail da Elefante em janeiro de 2020. Por alguma razão misteriosa — talvez aquelas conjunções cósmico-literárias inexplicáveis em que um bom texto encontra um leitor disponível e disposto naquele exato momento —, nosso editor conseguiu avaliá-lo imediatamente. E respondeu à autora, Paula Braga: “Considerando minha agenda conturbada, minha falta de método organizativo e a imensa quantidade de originais em minha fila de avaliação, alguns esperando leitura há mais de dois anos, eu diria que você deu sorte aqui. Seu Word chegou hoje de manhã, algumas horas depois de eu ter terminado de editar um livro longo, pesado, cheio de referências. Como o próximo também será grande, pesado, cheio de referências, resolvi começar a ler ‘Arte contemporânea: modos de usar‘. Acho que posso dizer que não entendo de arte, mas seu estilo me pegou. Estou gostando bastante. Gostaria de publicá-lo”.

A publicação, porém, não seria tão rápida. Com uma pandemia no meio de tudo e de todos, um ano e oito meses foram necessários para essa resposta simpática se tornar um livro — um belo livro. Arte contemporânea: modos de usar é o 74º título da Elefante, e veio ao mundo pelo trabalho de Thiago Lacaz, responsável pela capa e pelo projeto gráfico; Bianca Oliveira, pela direção de arte; Luiza Brandino, assistência de edição; Mariana Zanini, preparação; Mariana Brito, revisão; e Tadeu Breda, edição. Obrigado, gente! Agradecemos ainda aos artistas que cederam as imagens que ilustram o livro e, claro, à Paula Braga, pela confiança em nosso trabalho e paciência com os tempos da manada. Vamos em frente. Ainda tem muito mais em 2021.

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