Dois debates com alunos e integrantes de movimentos sociais fecharam o tour de Corumbiara, caso enterrado pelo interior de Rondônia. Em Ouro Preto do Oeste, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais foi o espaço escolhido para a conversa da última quarta-feira, 16 de setembro. Em Ariquemes, o encontro foi realizado no Núcleo de Desenvolvimento Territorial do Vale do Jamari.

Ouro Preto esteve na rota da Editora Elefante por ter sido um dos eixos de formação de movimentos sociais de reforma agrária em Rondônia. A cidade, localizada no centro do estado, foi uma das primeiras a receber projetos de distribuição de terras pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) durante a ditadura.

No sindicato, o autor do livro, João Peres, expôs o processo de produção do trabalho e respondeu a perguntas sobre dificuldades na apuração. O público ressaltou entraves na questão agrária em Rondônia, em especial na relação com o Poder Judiciário, e cobrou a necessidade de mudanças para que a terra deixe de ser apenas um espaço de especulação por grandes proprietários.

Na quinta-feira, 17 de setembro, a Editora Elefante desembarcou em Ariquemes para uma conversa com alunos de escolas estaduais e do Instituto Federal de Rondônia (Ifro). O debate abordou as relações entre o caso de Corumbiara, ocorrido em 1995, e a situação atual do estado, que figura sempre entre os “campeões” de mortes violentas no campo.

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