A ofensiva sensível

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A ofensiva sensível:
neoliberalismo, populismo e o reverso da política
Autor: Diego Sztulwark
Tradução: Gabriel Bueno da Costa
Prefácio: Peter Pál Pelbart
Orelha: Salvador Schavelzon
Edição: Tadeu Breda
Assistência de edição: Luiza Brandino
Preparação: Carolina Hidalgo Castelani
Revisão: Mariana Brito & Tomoe Moroizumi
Capa & Projeto gráfico: Estúdio Arquivo
Direção de arte: Bianca Oliveira
Diagramação: Victor Prado
Lançamento: março de 2023
Páginas: 216
Dimensões: 13,5 x 21 cm
ISBN: 9786587235875

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Descrição

Como introduzir a esfera sensível no campo político? O sensível costuma ser associado ao domínio das artes, às práticas do cuidado, à esfera do feminino. Já o poder costuma se conjugar com os verbos vencer, comandar, impor, dominar. […] Ora, não será esse um dos impasses do político trazidos à luz nas últimas décadas — o paradigma falocêntrico, francamente sexista, que, por milênios, não apenas trancafiou as mulheres no lar enquanto deixava aos homens a gestão dos negócios da cidade, mas concebeu o exercício do próprio poder como sendo da ordem da guerra e da morte, reservando ao feminino o lugar da fragilidade e da vulnerabilidade?

— Peter Pál Pelbart, no Prefácio à edição brasileira

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Pensador não acadêmico de raciocínio acelerado e problematizador, Diego Sztulwark surge, em A ofensiva sensível, pela primeira vez como autor único, após décadas de escrever textos para o debate militante e elaborar intervenções como editor, organizador de grupos de estudo, colaborador de blogs, programas de rádio, ensaios coletivos, coautorais ou anônimos. Essas características da atividade de Sztulwark imprimem ao livro um tom de pensamento político em formação, com profundidade teórica que remete o tempo todo à consideração das forças políticas em disputa na atualidade, como se fosse apresentada aqui uma caracterização política do presente para redefinir estratégias de ação política.

As estratégias atuais, entenda-se, são aquelas que nos servem para lutar em um mundo de subjetividade neoliberal expandida, sem sujeito da história, sem programa e sem lugar de chegada determinado. Tecendo com os fios do ensaio, das análises políticas de conjuntura, da investigação militante e da filosofia — inclusive aquela que se faz com o corpo, em práticas sociais ou nas ruas —, Sztulwark analisa as coordenadas contemporâneas da política sul-americana enquanto derivações de um ciclo político aberto com a crise dos atores que representaram o neoliberalismo dos anos 1990 e a posterior chegada ao poder dos governos progressistas/populistas nos países da região.

— Salvador Schavelzon, na orelha

 

SOBRE O AUTOR

Diego Sztulwark nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1971. Estudou ciência política na Universidade de Buenos Aires. É professor e coordena grupos de estudo sobre filosofia e política. De 2000 a 2009, foi membro do coletivo Situaciones, com o qual realizou uma intensa pesquisa militante. Coeditou a obra de León Rozitchner para a Biblioteca Nacional argentina e é coautor de vários livros, entre os quais Buda y Descartes: La tentación racional (com Ariel Sicorski) e Vida de perro: Balance político de un país intenso del 55 a Macri, baseado em suas conversas com o jornalista Horacio Verbitsky. Escreve assiduamente no blog Lobo Suelto.