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Ensinando pensamento crítico

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Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática
Autora: bell hooks
Tradução: Bhuvi Libânio
Prefácio: Sérgio Haddad
Edição: Tadeu Breda
Assistência de edição: Natalia Engler
Preparação: Daniela Alarcon
Revisão: Laura Massunari
Projeto gráfico: Leticia Quintilhano
Capa: Bianca Oliveira
Diagramação: Denise Matsumoto
Apoio: Ação Educativa
Lançamento: agosto de 2020
Páginas: 294
Dimensões: 14 x 21 cm
ISBN: 9786587235127

Em estoque

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Descrição

Além de resgatar memórias de sua trajetória como estudante durante e após o regime de segregação racial nos Estados Unidos, com passagens por prestigiosas universidades que não costumavam ser frequentadas por pessoas negras, bell hooks resume neste livro muito do que aprendeu durante os trinta anos nos quais exerceu o ofício de professora. São 32 “ensinamentos” para serem aplicados dentro e fora da sala de aula: pequenos artigos sobre pedagogia engajada, descolonização, humor, lágrimas, autoestima, sexo, vida intelectual, espiritualidade e, claro, racismo e feminismo no ambiente de ensino. Assim como em outros livros em que discute o tema da educação, a autora dialoga criticamente com Paulo Freire para construir um panorama da prática da liberdade através da criação de comunidades de aprendizagem marcadas pelo diálogo e por uma relação de igualdade entre professores e estudantes.

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“A existência humana é, porque se fez perguntando, a raiz da transformação do mundo. Há uma radicalidade na existência, que é a radicalidade do ato de perguntar.” É com esta citação do educador brasileiro Paulo Freire que a educadora negra estadunidense bell hooks inicia o livro Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática, que entra em pré-venda com frete grátis e desconto progressivo a partir de hoje no site da Editora Elefante.

Ensinando pensamento crítico é uma continuação do aclamado Ensinando a transgredir, lançado no Brasil em 2017. Os livros fazem parte da Trilogia do Ensino escrita por bell hooks entre os anos anos 1990 e 2000. A coleção inclui ainda Ensinando comunidade: uma pedagogia da esperança, que a Elefante lança nos próximos meses, disponibilizando para o público brasileiro a sequência completa da obra pedagógica da autora.

Ensinando pensamento crítico chega ao Brasil em uma parceria da Elefante com a ONG Ação Educativa, em uma época de retrocessos em todas as áreas, e não apenas no país; mas também em um momento em que setores da sociedade — notadamente, o movimento negro — reagem com força ao absurdo da violência cotidiana em todos os níveis de existência que, apesar dos discursos sobre igualdade, não deixa as pessoas negras respirarem.

O livro trata de inúmeros temas, como descolonização, engajamento, integridade, colaboração, transmissão oral de conhecimento, imaginação, humor, conflito, espiritualidade, sexo e, é claro, raça, gênero e classe — temas que marcam a obra de bell hooks de maneira transversal.

A autora diz que encontrou inspiração para Ensinando pensamento crítico das lições que aprendeu dos professores com os quais estudou nas escolas segregadas do Kentucky, nos Estados Unidos, nos anos 1950. “Para eles, a ‘boa educação’ não consistia apenas em nos dar conhecimento e nos preparar para uma profissão: era também uma formação que incentivaria o compromisso contínuo com a justiça social, especialmente com a luta por igualdade racial.”

E, como lembra Sérgio Haddad, autor de uma biografia de Paulo Freire e que gentilmente escreveu o prefácio à edição brasileira de Ensinando pensamento crítico, bell hooks defende que “a escola não deveria ser um lugar em que os estudantes são doutrinados para apoiar o patriarcado capitalista, supremacista branco e imperialista, mas sim onde aprendam a abrir suas mentes e se engajem em estudos rigorosos para pensar criticamente”.

 

SOBRE A AUTORA

bell hooks é uma das mais importantes intelectuais feministas da atualidade. Nasceu em 1952 em Hopkinsville, então uma pequena cidade segregada do Kentucky, no sul dos Estados Unidos. Batizada como Gloria Jean Watkins, adotou o pseudônimo pelo qual ficou conhecida em homenagem à bisavó, Bell Blair Hooks, “uma mulher de língua afiada, que falava o que vinha à cabeça, que não tinha medo de erguer a voz”. Como estudante, passou pelas universidades de Stanford, Wisconsin e Califórnia, e lecionou nas universidades Yale, do Sul da Califórnia e New School, em Nova York. Em 2014, fundou o bell hooks Institute. É autora de mais de trinta livros sobre questões de raça, gênero e classe, educação, crítica de mídia e cultura contemporânea, entre eles Olhares negros: raça e representação (Elefante, 2019), Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra (Elefante, 2019) e Anseios: raça, gênero e políticas culturais (Elefante, 2019).